Aranhas
As aranhas são o maior grupo dos aracnídeos, grupo que também compreende os ácaros, carrapatos e escorpiões. Existem aproximadamente 35.000 espécies de aranhas no mundo. Elas são muito importantes no ecossistema pois são predadoras capazes de regular a população de outros artrópodes, principalmente insetos, que quando em grande numero, podem se tornar pragas.
Podemos dividir as aranhas em dois grandes grupos de acordo com a posição das queliceras e a direção que os ferroes se abrem e fecham: as da subordem Labidognatha, “aranhas verdadeiras”, picam de fora para dentro, isto é, picam horizontalmente.
Estas aranhas são as mais perigosas e ocasionam acidentes mais graves.
Exemplo: Viúva Negra ( Latrodectus), Aranha Marrom ( Loxosceles), Aranha Armadeira ( Phoneutria), Aranha de Jardim ou Tarântula (Lycosa). Através de suas picadas algumas espécies de aranhas podem ocasionar acidentes graves, principalmente em crianças. As aranhas da subordem Ortognatia são as Caranguejeiras, picam horizontalmente, porem de cima para baixo. Estas ultimas não são consideradas aranhas perigosas.
Escorpiões
Da mesma forma que outras espécies, eles procuram locais que ofereçam, principalmente, abrigo seguro em entulhos, pneus, frestas, madeiras, tubulações entre tantas outras possibilidades. Por isso, qualquer espaço, sejam em casas, empresas, barracões, condomínios etc., este animal representa ameaça real ao ser humano.
Quanto menor o tamanho e a idade da vítima, maior é o risco da picada do escorpião. Por isso, as crianças e, depois, os idosos, são os mais vulneráveis. Todas as espécies têm ferrões e, consequentemente, veneno. Porém, o amarelo é mais comumente encontrado em espaços urbanos, chegando a até sete centímetros de comprimento e tem um veneno que pode ser fatal.
Como este animal está cada vez mais presente nas cidades, o número de ataques também é maior. A situação pode ficar ainda mais complicada diante do constante e intenso aumento das temperaturas, sobretudo, durante o Verão. Isso porque eles se alimentam basicamente de insetos, como baratas e formigas, que também aparecem em maiores proporções nesta época do ano. Segundo o Laboratório de Artrópodes do Instituto Butantã, entre 2010 e 2011, só na capital paulista, foram registrados mais de 10 mil ocorrências de picadas de escorpião.
Os ataques não acontecem pela agressividade do animal, mas, sim, por ele se sentir ameaçado de alguma maneira. A picada causa uma forte dor por conta da inflamação no local, que pode aumentar a frequência cardíaca da vítima, além de acarretar enjoos, vômito, dificuldade para respirar e queda de pressão.